quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entrevista à responsável da cantina, D. Teresa


A entrevista realizada à responsável pela cantina da nossa escola, a D. Teresa, apresenta-se a seguir.


JRNA: Qual o número de alunos que almoçam por dia na cantina?
D. Teresa: De 250 a 280, aproximadamente.
 
JRNA: Quantos alunos consomem sopa, fruta, pão e salada?
D. Teresa: Pão, sopa e salada: 30% dos alunos consomem; ao referirmo-nos ao prato completo, o pão e a fruta são rejeitados.

JRNA: Qual a quantidade de alunos que consomem na cantina quando o almoço é peixe e quando o almoço é carne?
D. Teresa: Quando é carne: 70% dos alunos que habitualmente almoçam na cantina; quando é peixe: 30%.
 
JRNA: Com que frequência o almoço é peixe?
D. Teresa: Geralmente 2 vezes, 3 máximo, por semana, e na semana seguinte troca, ou seja, passa a ser 2 ou 3 vezes carne.

JRNA: Com que frequência o prato principal contém legumes?
D. Teresa: Sempre, todos os dias existem legumes e saladas frescos.

JRNA: Com que frequência confeccionam fritos, assados ou grelhados?
D. Teresa: Fritos: uma vez por semana; assados: uma vez, também; estufados: 2 vezes; grelhados: uma (ou mais que uma).


Com esta entrevista chegámos à conclusão que apenas cerca de 15% dos alunos que frequentam esta escola almoçam na cantina. Quando o prato é constituído por peixe, há muito menos alunos a almoçarem. O facto de todos os dias haverem disponíveis saladas e legumes, e frescos, é algo muito positivo, já que estes alimentos são muito importantes para se praticar uma alimentação mais saudável.

JRNA

Entrevistas às funcionárias do bufete

Apresenta-se a seguir a entrevista realizada às funcionárias do bufete; a D. Rita Mendes foi a funcionária que deu resposta às nossas questões.

JRNA: Com que frequência os alunos consomem lacticínios?
D. Rita Mendes: Quase não consomem lacticínios (de um total de cerca 1700 alunos, apenas 12).

JRNA: Com que frequência os alunos ingerem bolos, refrigerantes ou sumos de fruta?
D. Rita Mendes: Nos intervalos, consomem bolos e muitos sumos, mas sumos pouco “saudáveis”.

JRNA: Com que frequência os alunos comem bolachas/biscoitos?
D. Rita Mendes: Consomem muitas bolachas e biscoitos.

JRNA: Com que frequência os alunos comem sandes saudáveis?
D. Rita Mendes: Poucos alunos consomem.

JRNA: O que considera que possa ser um lanche saudável?
D. Rita Mendes: Leite e pão com manteiga.

JRNA: Qual o número de alunos que optam por almoçar no bufete ao invés da cantina?
D. Rita Mendes: Não há alunos a almoçar no bufete, porque este está fechado à hora do almoço, mas se estivesse aberto era um “disparar” de croissants.

JRNA: Os alunos que não tomam o pequeno-almoço, quando vêm ao bufete, optam por um pequeno-almoço saudável ou não?
D. Rita Mendes: Só pedem chá porque ficam mal dispostos, comem mais depois no outro intervalo.

JRNA: O que costumam vender mais?
D. Rita Mendes: Pão com manteiga.

Conclui-se, assim, que os alunos não consomem muitos lacticínios; nos intervalos preferem consumir bolos e sumos sem serem saudáveis; e se o bufete estivesse aberto ao mesmo tempo que a cantina iria ter aderência por parte dos alunos (consumo de alimentos pouco saudáveis).


JRNA

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Floresta não é só Paisagem!




Cassefaz

A nossa escola, Escola Secundária 2/3, de Águas Santas participou numa exposição "A Floresta não é só paisagem!" com o patrocínio da Yorn, no dia 4 de Maio de 2011.

Agradecemos a  toda a Comunidade Escolar do Agrupamento de Escolas de Águas Santas pela visita à exposição.

JRNA

Entrevista à Dr.ª Joana Jardim

1. Existem alunos na escola com distúrbios alimentares?

   Os distúrbios alimentares são doenças do foro psiquiátrico relacionadas com uma disfunção a nível alimentar com implicações graves para a saúde. Neste grupo de doenças incluem-se a anorexia nervosa, bulimia e as crises de voracidade alimentar ou “binge eating”. Estas doenças não são muito comuns na população em geral, variando entre cerca de 0,3% a 1%. À semelhança desta prevalência geral, na nossa escola, estes casos são poucos. Mas temos de estar atentos e saber identificá-los para os podermos ajudar.

2. De que maneira consegue ajudar esses alunos?

   O primeiro passo é identificar os alunos, com a colaboração do director de turma. Em seguida, o aluno tem de assumir que precisa de ajuda e de querer ser ajudado. Este é o passo mais difícil, uma vez que na maioria dos casos, os alunos não assumem que necessitam de ajuda nem reconhecem que estão doentes. Posto isto, é feito um aconselhamento alimentar individualizado, cujo objectivo é o de corrigir os maus hábitos alimentares, propondo alternativas alimentares mais saudáveis e adequadas a cada aluno. Se a situação for mais grave terá de ser feito um encaminhamento para um centro de saúde/hospital.


3. Já fez algum estudo sobre o tipo de alimentação aos alunos desta escola?

   Sim, já avaliei no início do ano os hábitos alimentares de alguns alunos desta escola e vou fazê-lo novamente no final. Constatei que a maioria dos alunos não atinge os níveis de ingestão de fruta, legumes/sopa, preconizados pela roda dos alimentos portuguesa, e ainda que o pequeno-almoço é incompleto e à base de leite e cereais açucarados.


4. Em que idade acha que os alunos (pessoas) começam a se preocupar com a alimentação?

   A idade com que as pessoas começam a preocupar-se com a alimentação é relativa. Há muitas que só se preocupam quando já têm algum problema de saúde relacionado com os seus maus hábitos alimentares, porque se vêm obrigadas a fazê-lo. Mas, pela minha experiência cá na escola, tenho verificado que são os mais pequenos que mais se interessam pela alimentação e são os que mais transmitem a mensagem aos pais.


5. Acha que as sandes e os sumos saudáveis tiveram boa aderência por parte da comunidade escolar?

   Do ponto de vista geral, a inclusão de alternativas mais saudáveis no bufete, como as sandes com salada, sumo de laranja e batidos de fruta, teve boa adesão. Contudo, o grupo que mais aderiu foi os professores. Penso que agora é uma questão de tempo para se criarem novos hábitos, e de serem vocês também a darem o exemplo aos vossos colegas.


6. Qual é a idade que considera que há uma maior probabilidade (risco) de contrair doenças relacionadas com o tipo de alimentação?

   Desde muito cedo que há risco de se contrair doenças relacionadas com o tipo de alimentação. É claro que as crianças e jovens são os grupos mais sensíveis aos desequilíbrios alimentares, uma vez que estão em crescimento. Uma alimentação desequilibrada poderá prejudicar o seu crescimento e rendimento escolar, aumentando o risco de aparecimento de doenças devido à carência/excesso de algum nutriente.

   Temos o exemplo da obesidade, que é cada vez mais prevalente nas nossas crianças/jovens e que já é considerada a epidemia do século XXI, pela Organização Mundial de Saúde. Um estudo realizado recentemente verificou que 30,8% das crianças portuguesas entre os 7 e os 9 anos de idade tinha excesso de peso/obesidade. Este facto alerta-nos para a importância da adopção de um estilo de vida saudável desde cedo.


7. O que considera ser um pequeno-almoço saudável?

   O pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia e deverá contribuir com 15% para o valor calórico diário. Vários estudos comprovaram que a não toma diária do pequeno-almoço diminuir o rendimento escolar, por aumentar os défices de atenção e potenciar o cansaço.

   Um pequeno-almoço equilibrado e completo deverá ser constituído por uma fonte láctea: leite ou iogurte, uma fonte de hidratos de carbono: pão ou cereais/bolachas não açucaradas e por fim, uma peça de fruta.

Joana Jardim

Nutricionista
ESAS

Palestra sobre Nutrição

   No passado dia 3 de Maio de 2011, a Nutricionista da escola, a Dr.ª Joana Jardim, deu uma palestra na nossa escola para as turmas A e B do 12º ano, onde abordou o tema “Nutrição”.

   A palestra teve o seu início às 10h05min, no auditório da escola, e a Dr.ª Joana começou por interagir com os alunos sobre algumas questões que iria abordar e esclareceu algumas dúvidas a nível de uma boa alimentação.

   Ao longo da palestra falámos acerca de mitos, que muitos consideram verdades (por exemplo: “comer laranja à noite mata” é um mito, mas muitos consideram verdade) e falámos também sobre a roda dos alimentos e no que diz respeito às calorias dos alimentos, às porções diárias que devemos fazer e algumas dicas – por exemplo, evitar a mistura de batatas e arroz, devido a ambos conterem uma grande quantidade de hidratos de carbono.

   Consideramos que esta palestra foi enriquecedora, uma vez que aprendemos o que devemos ou não comer e em que porções, como por exemplo, a quantidade de carne por refeição para cada pessoa deve ser o equivalente à quantidade de carne que cabe na palma da sua mão.

   Para terminar queríamos agradecer à nutricionista por contribuir com esta palestra para o enriquecimento do nosso projecto.

JRNA